Infelizmente temos que ser realistas: as chances de medalha no hipismo são bem remotas.
O hipismo brasileiro vem crescendo muito nos últimos anos, os negócios em torno do esporte também, e o que é melhor, as pessoas têm se mostrado mais interessadas. Os grandes criadores estão investindo bastante em pesquisas, manejo correto, treinamento dos animais e o mais importante: nos cavaleiros.
Além da criação se profissionalizar cada vez mais, os ginetes também têm procurado se aprimorar. Embora a maioria ainda "engatinhe" na equitação, temos vistos muitas pessoas se preocupando com a equitação aquí no Brasil. Eu, particularmente, criei este blog com a finalidade de contribuir em alguma coisa com este esporte nobre e milenar, mas vejo que há também muita gente que contribui ensinando a equitação moderna e tentando mudar as diretrizes do hipismo por aquí.
Temos muitos cavaleiros(as) que vão pra Europa e retornam nos passando os ensinamentos adquiridos nos Maneges de lá. Há também alguns que guardam os segredos para sí, estes infelizes certamente verão suas carreiras encurtadas.
A profissionalização do hipismo no Brasil ainda é lenta, mas o assunto agora é Olimpíadas, vamos deixar o primeiro para depois.
Nesta Olimpíada teremos grandes cavaleiros, todos que estão na equipe brasileira possuem grande habilidade e experiência internacional, exceto a equipe pioneira do Adestramento, que pra mim já é vitoriosa.
Mas o problema então qual seria?
Eu respondo:
São dois: o conjunto e os adversários.
Os conjuntos brasileiros são muito recentes.
No salto, Rodrigo pessoa entrará com Rufus, um KWPN de boa técnica mas que precisa desenvolver um pouco mais de força e velocidade. Acredito que futuramente possa trazer mais alegrias. Por enquanto, não vejo muitas possibilidades de sucesso em provas fortes.
Acostumado com a sela de Baloubet, um dos melhores cavalos de todos os tempos, e que foi sua principal montaria por uma década e lhe deu seus principais títulos, Rodrigo Pessoa ainda tenta formar conjunto com Rufus.
Doda, na minha opinião o que terá melhor chance nesta Olimpíada, é o brasileiro melhor colocado no ranking da FEI. Sua égua Picolien, KWPN , é excelente e os dois estão melhorando a cada concurso e buscando uma sintonia perfeita.
Bernardo Alves é um bom cavaleiro, mas o animal que levará para Hong Kong, Chupa Chup 2 ainda não é o ideal para grandes provas, seu principal cavalo, o Canturo, vem se recuperando de uma lesão e não obteve bons resultados.
A quarta integrante da equipe é a Camila Mazza, a única e merecida estreante em Olimpíadas. Sua boa participação nas seletivas aquí no Brasil teve seguimento na Europa. Sempre constante, demonstrou confiança e conseguiu sua vaga com o Sela Belga Bonito Z, um excelente cavalo que se recuperou de uma doença neurológica e voltou a saltar em 2007 obtendo ótimos resultados logo de cara. Um animal com boa força, corajoso, técnico e, na minha opinião, o melhor cavalo em atuação no Brasil. Estão ainda na disputa por uma vaga: Pedro Veniss, Luis Felipe Azevedo, Totty e Yuri Mansur.
Os nossos concorrentes estão dois passos na frente. Possuem excelentes cavalos, bem treinados e com conjunto já formado. Sem contar a vasta experiência em provas deste nível.
Para mim, a equipe favorita é a da Alemanha. Formada por Meredith Beerbaum, excelente amazona, de muita técnica e frieza, nº1 do ranking da FEI, com seu cavalo Shutterfly, um Hanoveriano muito forte, experiente e rápido serão candidatos ao ouro no individual; Ludger Beerbaum, que dispensa comentários, montará All Inclusive, um Westfallen rápido, forte, técnico e corajoso, também candidato ao ouro individual e Christian Ahlmann/Cöster, Marco Kutsher/Cornet Obolensky são conjuntos magníficos.
A Inglaterra com John e Michael Whitaker, Tim Stockdalle e Ben Maher também são favoritos por equipes e darão trabalho no individual.
Os EUA com Beezie Maddem/Authentic, rápidos e técnicos, favoritos ao ouro; Laura Kraut/Cedric; McLain Ward/Saphire; Will Sinpson/El Campions serão favoritos ao ouro individual e por equipes.
Continua...
O hipismo brasileiro vem crescendo muito nos últimos anos, os negócios em torno do esporte também, e o que é melhor, as pessoas têm se mostrado mais interessadas. Os grandes criadores estão investindo bastante em pesquisas, manejo correto, treinamento dos animais e o mais importante: nos cavaleiros.
Além da criação se profissionalizar cada vez mais, os ginetes também têm procurado se aprimorar. Embora a maioria ainda "engatinhe" na equitação, temos vistos muitas pessoas se preocupando com a equitação aquí no Brasil. Eu, particularmente, criei este blog com a finalidade de contribuir em alguma coisa com este esporte nobre e milenar, mas vejo que há também muita gente que contribui ensinando a equitação moderna e tentando mudar as diretrizes do hipismo por aquí.
Temos muitos cavaleiros(as) que vão pra Europa e retornam nos passando os ensinamentos adquiridos nos Maneges de lá. Há também alguns que guardam os segredos para sí, estes infelizes certamente verão suas carreiras encurtadas.
A profissionalização do hipismo no Brasil ainda é lenta, mas o assunto agora é Olimpíadas, vamos deixar o primeiro para depois.
Nesta Olimpíada teremos grandes cavaleiros, todos que estão na equipe brasileira possuem grande habilidade e experiência internacional, exceto a equipe pioneira do Adestramento, que pra mim já é vitoriosa.
Mas o problema então qual seria?
Eu respondo:
São dois: o conjunto e os adversários.
Os conjuntos brasileiros são muito recentes.
No salto, Rodrigo pessoa entrará com Rufus, um KWPN de boa técnica mas que precisa desenvolver um pouco mais de força e velocidade. Acredito que futuramente possa trazer mais alegrias. Por enquanto, não vejo muitas possibilidades de sucesso em provas fortes.
Acostumado com a sela de Baloubet, um dos melhores cavalos de todos os tempos, e que foi sua principal montaria por uma década e lhe deu seus principais títulos, Rodrigo Pessoa ainda tenta formar conjunto com Rufus.
Doda, na minha opinião o que terá melhor chance nesta Olimpíada, é o brasileiro melhor colocado no ranking da FEI. Sua égua Picolien, KWPN , é excelente e os dois estão melhorando a cada concurso e buscando uma sintonia perfeita.
Bernardo Alves é um bom cavaleiro, mas o animal que levará para Hong Kong, Chupa Chup 2 ainda não é o ideal para grandes provas, seu principal cavalo, o Canturo, vem se recuperando de uma lesão e não obteve bons resultados.
A quarta integrante da equipe é a Camila Mazza, a única e merecida estreante em Olimpíadas. Sua boa participação nas seletivas aquí no Brasil teve seguimento na Europa. Sempre constante, demonstrou confiança e conseguiu sua vaga com o Sela Belga Bonito Z, um excelente cavalo que se recuperou de uma doença neurológica e voltou a saltar em 2007 obtendo ótimos resultados logo de cara. Um animal com boa força, corajoso, técnico e, na minha opinião, o melhor cavalo em atuação no Brasil. Estão ainda na disputa por uma vaga: Pedro Veniss, Luis Felipe Azevedo, Totty e Yuri Mansur.
Os nossos concorrentes estão dois passos na frente. Possuem excelentes cavalos, bem treinados e com conjunto já formado. Sem contar a vasta experiência em provas deste nível.
Para mim, a equipe favorita é a da Alemanha. Formada por Meredith Beerbaum, excelente amazona, de muita técnica e frieza, nº1 do ranking da FEI, com seu cavalo Shutterfly, um Hanoveriano muito forte, experiente e rápido serão candidatos ao ouro no individual; Ludger Beerbaum, que dispensa comentários, montará All Inclusive, um Westfallen rápido, forte, técnico e corajoso, também candidato ao ouro individual e Christian Ahlmann/Cöster, Marco Kutsher/Cornet Obolensky são conjuntos magníficos.
A Inglaterra com John e Michael Whitaker, Tim Stockdalle e Ben Maher também são favoritos por equipes e darão trabalho no individual.
Os EUA com Beezie Maddem/Authentic, rápidos e técnicos, favoritos ao ouro; Laura Kraut/Cedric; McLain Ward/Saphire; Will Sinpson/El Campions serão favoritos ao ouro individual e por equipes.
Continua...
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