segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Lusitano filia-se a WBFSH

Puro Sangue Lusitano criado no Brasil atinge o ápice da eqüinocultura mundial e é aceito pela Federação que congrega os criadores das principais raças de cavalos de hipismo do planeta


Depois de cumprir todas as etapas burocráticas, administrativas e, principalmente, esportivas, a ABPSL noticia oficialmente sua filiação à WBFSH ― World Breeding Federation for Sport Horses ―, a Federação Mundial dos Criadores de Cavalos de Esporte.
“Estamos muito satisfeitos por conseguirmos integrar esta prestigiada entidade, referência internacional no desenvolvimento da criação de cavalos atletas. Com certeza, já começaremos 2009 com excelentes perspectivas”, avalia Raul Silva, superintendente da ABPSL.
Além do status e reconhecimento conferidos à criação brasileira de Lusitanos pela aceitação junto à WBFSH, nossos conjuntos ganharão a oportunidade de disputar os fortíssimos Campeonatos Mundiais de Cavalos Novos de 5, 6 e 7 anos organizados pela Federação em território europeu. Todos os PSLs registrados no Brasil, competidores de concursos internacionais, também participarão dos rankings de animais e garanhões formatados pela instituição.
Para aqueles que desejam saber mais um pouco sobre a importância da WBFSH no contexto do hipismo mundial e da eqüinocultura voltada para o esporte de alta performance, o site www.wbfsh.org contém todas as informações relevantes sobre mais esta grande conquista do Puro Sangue Lusitano nacional.

Fonte: Bureau Comunicação

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Vitor Teixeira e Cesar Almeida na final do Mundial em Las Vegas

O cavaleiro olímpico Vítor Alves Teixeira será o representante brasileiro na grande final da Copa do Mundo de Saltos que será disputada em abril, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
O ginete garantiu a classificação ao vencer a última classificatória para a competição na tarde da última sexta-feira, 28/11, na Sociedade Hípica Brasileira, na Lagoa. O brasileiro também garantiu o título da Liga Sul-Americana, edição 2008.
Montando Yuri Climber Itapuã, ele foi o mais rápido no desempate da prova com obstáculos a 1,50m, com o tempo de 37s72 e uma falta. O segundo posto ficou para o César Almeida no dorso de Kauana Shalon Pacino, com o tempo de 37s92, também com uma falta. O conjunto Francisco José Musa/Premiére Chantre 6 ficou com a terceira colocação com o tempo de 38s41 e uma falta.
"Estou muito feliz em ter a chance de representar o Brasil nos Estados Unidos. Foram sete seletivas, só participei das etapas brasileiras, já que podia contar com três descartes e tive a sorte de ir bem em todas. Agora pretendo ir para a Europa para traçar um plano de treinamento para o meu cavalo e buscar uma boa colocação nesta grande final", disse Vítor, nove vezes campão brasileiro, categoria sênior top.
Na primeira passagem, os 22 conjuntos inscritos para a prova tinham 69 segundos para saltar os 12 obstáculos do percurso traçado pela course designer Marina Azevedo. Deles, apenas cinco conseguiram não cometer infrações e passar ao desempate. Desta vez, com o tempo concedido de 42 segundos, os conjuntos tentariam saltar sete obstáculos sem cometer faltas, no menor tempo. Devido ao alto grau de dificuldade, nenhum conjunto zerou. Vitor Alves Teixeira foi o mais rápido com apenas uma penalidade.
É interessante lembrar - que como aconteceu nos outros GP's W disputados no Brasil - a dimensão da pista Roberto Marinho da SHB foi reduzida para 70 x 30 m. Ou seja, somente utilizou-se o retângulo formado pela lateral da pista e, como "altura" do mesmo, a distância (30 m) que iniciava-se na "entrada" da pista e terminava antes do Júri de Campo (ou seja, antes do obstáculo "rio").
"Uma prova com essas dimensões exige muito do cavalo e do cavaleiro. Foi uma pista muito difícil, decidida nos detalhes e estou muito satisfeito com o rendimento da minha montaria. Para se ter noção do grau de dificuldade desta prova basta ver que nenhum conjunto conseguiu zerar no desempate", completou.

Fonte: PFDP

Carta Aberta do Pres. da FEERJ, Pedro Valente

PRÊMIO ou CASTIGO ?

Como dirigente do Hipismo, é meu dever esclarecer à comunidade hípica o que
se segue:
Tenho a maior admiração pelos relevantes serviços que o PFDP presta ao nosso
esporte, mas não podemos comemorar, a bem da verdade e pelo bem do
hipismo nacional, a “reversão” no corte de verba da CBH pelo COB.
Não foram revertidos R$ 300.000,00 e sim R$91.500,00. Esclareço: a verba do
hipismo em 2008 era de R$ 1.708.500,00 e passou para R$ 1.800.000,00 em
2009. Os R$ 300.000,00 dos quais se fala correspondem à diferença entre a
verba de 2008 e a estimativa para 2009, que era de R$ 1.500.000,00 ( ridícula!).
E mais: a Lei Piva disponibilizou recursos superiores aos que o COB estimava
para 2009; assim, só para se ter uma idéia, a Confederação de Badminton teve
aumento de 40,5%, a de Esportes na Neve de 110,7%, a de Hóquei na Grama &
Indoor de 40,5%, a de Levantamento de Peso de 40,5%, a de Taekwondo de
75,6%, a de Tiro Esportivo de 40,5% e assim por diante.

A verdade é que atualmente, atrás do Atletismo, Esportes Aquáticos, Ginástica,
Handebol, Judô, Vela & Motor e Vôlei, o Hipismo, esporte de altíssimo
investimento, 3 vezes Campeão do Mundo, Penta Campeão Pan Americano e
campeão Olímpico recentemente, além de ocupar a 7ª posição na divisão de
recursos, pior: ocupa a 24ª posição ( são 28 Confederações olímpicas) no
porcentual de aumento. Efetivamente apenas 5,4%, um dos mais baixos
aumentos para 2009, só perdendo para 3 ou 4 modalidades de menor expressão
ou em franca decadência.

É necessária muita falta de prestígio, falta de gestão política ou acomodação
dos dirigentes em exercício para ter aceito tal situação.
Portanto sugiro ao novo Presidente da CBH, que ainda não tomou posse - a
quem me solidarizei desde a 1ª hora nestas eleições – e que herdou tal
situação, que não a festeje e mesmo tente de algum modo revertê-la, sob pena
de recair injustamente, em futuro próximo, sobre seus ombros a
responsabilidade das conseqüências.

PEDRO VALENTE
Presidente da Federação Eqüestre do Estado do Rio de Janeiro


* Fonte de dados – O GLOBO 4/12/ 2008

"O DOPING É COMO A MÁFIA"

Odiado por muitos atletas e dirigentes, o advogado canadense Richard Pound diz que não sente saudade de seu antigo trabalho - no início do ano deixou a presidência da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), entidade que ajudou a criar e comandava desde 1999. Mas não se vê fora da briga quando o assunto é o uso de substâncias proibidas.
Pound afirmou, em entrevista ao jornal alemão Der Spiegel, que a disseminação do doping pelo mundo usa estrutura semelhante à da máfia. Deve, por isso, ser combatida da mesma maneira. "O doping é como a máfia. Precisamos da colaboração da polícia e dos promotores. Nossas armas são muito limitadas: nós só podemos testar urinas e sangue. Os investigadores podem ler e-mails, grampear telefones, um arsenal maior do que uma amostra de xixi."
O dirigente também faz um alerta: o doping genético não é ficção. "Já sabemos que existem testes, por isso temos que tratar o assunto seriamente. Uma coisa é certa: quando o doping genético for possível, o uso de esteróides anabolizantes será tão moderno quanto pinturas pré-históricas."
Segundo Pound, "o mundo de quem se dopa é um mundo de doentes". Para corroborar sua tese, contou a história de um cientista da Escola de Medicina da Pensilvânia, nos EUA. "Lee Sweeney conseguiu aumentar em 35% a massa muscular de um rato graças à engenharia genética. Metade dos e-mails que recebe é de atletas dizendo: "Tente isso comigo". Sweeney responde que não sabe como o corpo humano reagiria a tal intervenção. Mas os atletas pedem: "Tudo bem, faça o teste".
Ex-nadador, Pound tem hoje 66 anos. Nos jogos de Roma, em 1960, foi o 6º colocado nos 100m livre - o brasileiro Manoel dos Santos ficou com o bronze.
Membro do Comitê Olímpico Internacional desde 1978, diz que despertou para o doping em 1988, nos Jogos de Seul. "Foi quando, pela primeira vez, estive frente a frente com um atleta acusado de trapacear. Foi meu compatriota Ben Johnson, que tinha acabado de vencer os 100m rasos com um recorde mundial."


fonte: O Estado de São Paulo